sábado, 25 de agosto de 2012

A Cadeia Alimentar


A raça humana é naturalmente identificada no topo da cadeia alimentar. Mas, e se não for assim?
 O Sol produz o calor e a luz, a Terra cede os nutrientes. As plantas produzem frutos e alimentos, que servirão diretamente à humanidade, ou indiretamente. Cada ser vivo no planeta produz, de alguma forma, algum elemento, que por sua vez, servirá ao homem. Mesmo a barata, produz um certo tipo de queratina, eficaz no tratamento da infecção auditiva.
 Se fôssemos observadores externos, pudéssemos nos situar do lado de fora, nos pareceria que todo o planeta gira em torno da humanidade, como se fosse o bem mais precioso da Terra. Isso nos remete a pensar no que o planeta é dependente da raça humana. O ser humano deve produzir algo, de maneira inconsciente, que é essencial ao planeta.
  Pensando dessa maneira, passamos a ver o homem como um animal importante. E assim não é? Resta-nos descobrir o que produzimos. Por diversos raciocínios diferentes, partindo de princípios totalmente diversos, podemos descobrir.
 O homem é uma fábrica de emoções. Essas emoções não são etéreas; são energias, como o calor e a eletricidade. Ou a energia nuclear.
 A energia nuclear é poderosa. Difícil de ser controlada, mas que passo fantástico na evolução quando o homem aprendeu a controlá-la! Entretanto, foram necessários milênios até que os cientistas a descobrissem.
Devemos crer que o homem, e somente ele, é capaz de produzir um tipo específico de energia indispensável ao planeta e, levando-se em conta que em todo o sistema solar somos o único planeta habitado, essa energia também é indispensável a todo o sistema solar.
É bem provável que, semelhantemente à energia nuclear, a humanidade ainda não se tenha dado conta dessa energia, mas ela está aqui. Isso nos leva a crer que essa energia seja ainda mais poderosa que a nuclear.
De certo modo, a energia solar chega à Terra e vai sendo refinada, polida, esmerada, diversas vezes, pelas algas do mar, pelas plantas, pelos insetos que se alimentam dessas plantas, pelos animais que se alimentam desses insetos, pelos predadores desses animais, até que finalmente um desses animais alimenta direta ou indiretamente o homem.
 O alimento ingerido pela máquina humana é transformado em energia. Durante o período de crescimento, parte desse alimento é utilizado na multiplicação de células, até que o corpo deixe de crescer. Mas, e depois? Parte do alimento é transformada em energia. O excesso vira um depósito de energia: gordura. Então, basicamente o corpo humano é uma fábrica de energia, uma usina de força.
 As energias produzidas pelo corpo humano são utilizadas para a sua própria existência, desde a locomoção ao raciocínio. Então, retornamos à pergunta: qual a finalidade da máquina humana? A resposta já foi dada: produzir energia, tanto que o excesso é acumulado em forma de gordura.
 A energia produzida pelo corpo humano apresenta-se sob diversas formas: cinética, elétrica, térmica, sonora, mecânica. Todas essas energias são liberadas para o planeta. Apenas como exemplo, podemos citar a energia cinética, que é transmitida ao planeta no momento em que nos deslocamos, na forma de atrito com o solo e com o ar. Mas esse tipo de energia qualquer animal pode produzir.
 As emoções humanas também são dissipadas para o meio na forma de energia. Quando nos alegramos, sorrimos, choramos, sentimos raiva, despejamos também no planeta um tipo de energia.
 Há um sério estudo científico, sobre a química do amor, em cuja observação os cientistas puderam identificar sutis modificações no corpo humano, quando estamos enamorados. Semelhantemente, outras emoções também modificam o corpo. O cérebro passa a produzir endorfinas, o corpo produz hormônios, a temperatura sobe, os poros dilatam, as pupilas reagem com maior intensidade. Mais uma vez, somos levados a crer que o corpo humano foi fabricado para produzir amor. E não é esta mensagem que o planeta nos manda a cada momento? Que produzamos mais amor?
 Apenas como ilustração, atente-se para a fábula a seguir:
Diálogo de  Duas Galinhas:
 Duas galinhas conversam no galinheiro, totalmente absortas. Uma delas explica a outra algo que ouviu recentemente:
 - Os nossos maiores sábios concluíram recentemente que existe um Dono do Galinheiro. É ele que cuida de nós, nos alimenta, nos protege de predadores, tem todo o cuidado conosco. Eles ainda não sabem exatamente o que esse Dono do Galinheiro deseja de nós, mas têm certeza da sua existência.
 A outra galinha faz uma careta e coloca outro ovo. A galinha não se dá conta de que acabou de colocar um ovo. Este sai por uma passagem e rola para fora do galinheiro, caindo em uma esteira automática.
 - Eu não acredito nessas coisas.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário